Maio - 2023 - Edição 291

A acadêmica Ana Maria Melo Negrão, da Academia Campinense de Letras, lançou No Azul das Hortênsias (Ed. Pontes), livro de memórias onde viaja pelo próprio passado, enriquecendo o presente de quem lê.

Chuva de Papel (Companhia das Letras) é o novo romance de Martha Batalha, autora de A Vida Invisível de Eurídice Gusmão.

Estão abertas até o dia 10 de junho as inscrições para o “Prêmio Carolina Maria de Jesus de Literatura Produzida por Mulheres”. A iniciativa do Ministério da Cultura (MinC) vai agraciar 40 obras inéditas escritas por mulheres com um valor total de R$ 2 milhões, sendo R$ 50 mil para cada escritora.

Em Herança (Maralto), do autor mineiro Jacques Fux, os traumas do holocausto são relembrados e ressignificados por meio dos relatos de três gerações de mulheres.

A Editora Brasiliaris – fundada por Tomaz Adoure Rodrigo Aguirre – pretende concluir o primeiro semestre com o lançamento de 300 clássicos e, até o fim do ano, fechar com 500 obras lançadas.

Doutor em psicologia clínica, professor associado da UERJ e da PUC, Sócrates Nolasco aborda as transformações do amor ao longo do tempo em Amarás (Ed. Lisbon).

Estado de Terror (Ed. Arqueiro), de Hillary Clinton e Louise Penny (com tradução de Ivanir Calado), trata de temas como terrorismo, corrupção e diplomacia.

No romance Emma (Ed. Autofágica), Jane Austen mira seu olhar afiado sobre os costumes ingleses para tecer uma história de desencontros amorosos e crítica social.

Um dos principais nomes da literatura contemporânea francesa, PatrickModiano, prêmio Nobel de Literatura de 2014, é o autor de Um Circo Passa, inédito no Brasil, lançado pela Ed. Carambaia.

O espanhol Manuel Vilas mergulhou na origem da própria família, oferecendo várias camadas de leitura no recém-lançado Em Tudo Havia Beleza (Ed. Tusquets).

Autor de diversas obras de filosofia e sociologia, Edgar Morin, aos 101 anos, continua atento à história da humanidade. Em Despertemos! (Ed. Bertrand Brasil) reitera a urgência de esperar o inesperado.

A partir dos álbuns de família de Freud, Luiz Eduardo Prado (com a colaboração de Marta Raquel Colabone), analisa cartas, fotos e documentos inéditos em Anos Loucos (Ed. Autêntica).

Em A Rosa e o Poeta do Morro (Ed. Pallas), Janaína de Figueiredo recria com delicadeza o ambiente da canção As rosas não falam, do mestre Cartola.

Coletânea com textos de não ficção da canadense Margaret Atwood, Alvos em Movimento (Ed. Rocco) mostra nomes que influenciaram uma das mais desconcertantes obras da literatura atual.

As mulheres do meu pai (Ed. Tusquets), nova edição do sétimo romance do angolano José Eduardo Agualusa, gira em torno do vigor das mulheres, da música e da magia.

A Economia Feminista (Bazar do Tempo), de Helène Pérvier, refuta a aparente neutralidade de ideias e análises da economia.

Última obra publicada em vida por Joan Didion, Vou te Dizer o que Penso (Ed. Harper Collins) reúne 12 ensaios tratando dos mais diversos temas sobre os quais ela se debruçou durante a carreira: jornalismo, política, as cenas californianas e a própria insegurança.

Em reportagens e depoimentos, o jornalista Marcelo Brettas aborda o que seria a aporofobia (aversão a pobres) em Rua Qualquer, sem Número (Ed. Koju).

A publicação Do Arco e Flecha ao Berimbau (Ed. Pallas Mini), de Rui Rosa, com ilustrações de Camilo Martins, mostra que o arco musical foi o pai de todos os instrumentos de corda.

Com humor e delicadeza, o dramaturgo Gustavo Pinheiro aborda as chances de empatia a partir da lacuna geracional entre duas mulheres, em A lista (Ed. Cobogó).

A psicóloca Nika Vázquez Seguí explica as diferenças entre estar sozinho e estar solitário em Solosofia, lançado pela Editora BestSeller, com tradução de Luís Carlos Cabral.

Aprendizado sem Limites (Ed. Gente), de Pedro Ernesto Miranda, ensina como vencer a falta de rotina nos estudos, apontando um método de estudo compatível para cada pessoa.

Baseado em relatos reais, Tibúrcio (Ed. Girassol), de Marina Gonzalez com ilustrações de Veridiana Scarpelli, trata da educação financeira, abordandotemas como dinheiro, valores e relacionamentos.

Com prosa precisa, tendo como pano de fundo um esquema de venda de bebês, Como se Fosse um Monstro (Ed. Companhia das Letras) é o segundo romance de Fabiane Guimarães.

O repórter Max Fisher disseca o funcionamento das empresas de tecnologia em A Máquina do Caos (Ed. Todavia), fazendo um alerta para repensarmos a nossa relação com as redes.

Priscila Gontijo, autora dos romances Peixe Cego (finalista do Prêmio São Paulo de Literatura em 2017) e O Som dos Anéis de Saturno (semifinalista do Prêmio Oceanos em 2021), lança seu primeiro livro de contos, Animais Submersos, pela Ed. Quelônio.

A vida da mulher que deixou uma marca profunda na história é explorada na obra Joana D’arc, de Katherine J. Chen, com tradução de Flávia Souto Maior para a Ed. Minotauro.

Carolina Costa Cavalcanti, doutora pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FE-USP) lançou Aprendizagem Socioemocional com metodologias ativas – Um guia para educadores (Saraiva Uni).