Junho - 2020 - Edição 256

Eva Furnari

Nasceu em Roma, Itália, no dia 15 de novembro de 1948. Aos dois anos de idade, mudou-se para São Paulo com sua família. É escritora de livros infantis e ilustradora brasileira. Sua obra foi agraciada com diversos prêmios, entre eles, sete Prêmios Jabutis, da Câmara Brasileira do Livro. Em 1976, formou-se em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo. Entre 1974 e 1979, foi professora de Artes no Museu Lasar Segall. Estreou na literatura, em 1980, com a coleção Peixe Vivo, escrito com narrativas visuais, sem texto. Publicou: Todo Dia; Cabra Cega; De Vez em Quando e Esconde-Esconde. Na década de 1980, colaborou como desenhista no jornal Folha de São Paulo, entre outros. Em 1987, recebeu o Prêmio Abril de Ilustração. Muitos livros foram adaptados para o teatro, entre eles, A Bruxinha Atrapalhada (1982); A Bruxa Zelda e os Oitenta Docinhos (1994); Truks (Prêmio Mambembe de 1994); Cocô de Passarinho (1998); Lolo Barnabé (2000); Pandolfo Bereba (2000); Abaixo das Canelas (2000) e Cacoete (2006). Recebeu diversos prêmios: nove prêmios da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), Prêmio da Associação Paulista de Crítica (APCA) pelo conjunto da obra, e sete Prêmios Jabuti da Câmara Brasileira do Livro (CBL), de “Melhor Livro Infantil” por Felpo Filva, e “Melhor Ilustração” pelos livros: Truks; A Bruxa Zelda e os 80 Docinhos; Anjinhos; O Circo da Lua; Felpo Filva e Cacoete.

Martha Medeiros

Nasceu em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, no dia 20 de agosto de 1961. É escritora, jornalista e cronista brasileira. Colaboradora do jornal Zero Hora e da revista Época. É formada em Comunicação Social. Casou-se com o publicitário Luiz Telmo de Oliveira Ramos, com quem teve duas filhas. Martha Medeiros fez carreira na área de publicidade e propaganda, trabalhando nessa profissão em diversas agências de propaganda, em setores de criação e de redação. Publicou seus primeiros livros de poesia: Strip Tease (1985); Meia Noite e um Quarto (1987) e Persona Non Grata (1991). Em 1993, foi morar no Chile e abandonou a carreira publicitária para se dedicar à poesia. Em seguida, publicou: De Cara Lavada (1995); Geração Bivolt (1995), seu primeiro livro de crônicas; Santiago do Chile (1996), crônicas e dicas de viagem; Topless (1997), que ganhou o Prêmio Açorianos de Literatura; e Trem Bala (1997), que fez grande sucesso e foi adaptado para o teatro. Entre outros trabalhos, publicou: Divã (2002), romance que originou um filme e uma série de TV, estrelado pela atriz Lília Cabral; Coisas da Vida (2003); Selma e Sinatra (2005); Tudo que Eu Queria Te Dizer (2007); Doidas e Santas (2008); Fora de Mim (2010); Noite em Claro (2012); Um Lugar na Janela (2012); e A Graça da Coisa (2013).

Gilka Machado

Nasceu no Rio de Janeiro, no dia 12 de março de 1893, e faleceu no dia 11 de dezembro de 1980. Publicou seu primeiro livro de poesia, Cristais Partidos, em 1915. Na época, já era casada com o poeta Rodolfo de Melo Machado. No ano seguinte, ocorreu a publicação de sua conferência A Revelação dos Perfumes, no Rio de Janeiro. Em 1917, saiu Estados de Alma; seguiram-se Poesias, 1915/1917 (1918); Mulher Nua (1922); O Grande Amor (1928), Meu Glorioso Pecado (1928); Carne e Alma (1931). Em 1932, foi publicada em Cochabamba, na Bolívia, a antologia Sonetos y Poemas de Gilka Machado, prefaciada por Antonio Capdeville. Em 1933, Gilka foi eleita “a maior poetisa do Brasil”, por concurso da revista O Malho, do Rio de Janeiro. Foram lançadas, nas décadas seguintes, suas obras poéticas Sublimação (1938); Meu Rosto (1947); Velha Poesia (1968). Suas Poesias Completas foram editadas em 1978, com reedição em 1991. Poeta simbolista, Gilka Machado produziu versos considerados escandalosos no começo do século XX, por seu marcante erotismo. Para o crítico Péricles Eugênio da Silva Ramos, ela “foi a maior figura feminina de nosso Simbolismo, em cuja ortodoxia se encaixa com seus dois livros capitais, Cristais Partidos e Estados de Alma”.