Julho, 2023 - Edição 293

Uma noite com Rita Lee na Estação Cidadania

Rita lia
Rita ria
Chorava, esbravejava, esperneava, denunciava, cantava... ah, como cantava!
Cantava os amores, as dores e as alegrias dela e nossas.
Rita, um espírito cantante, vibrante, andante e mutante;
Mulher de garra, atitude e leveza; cria da Mãe Natureza!
Ovelha negra da família e também anjo bom, sangue bom
Que remava contra a maré e até duvidava da fé.
Mas Rita sempre quis fazer um monte de gente feliz e fez e faz
Porque “quem é bom não morre, torna-se encantado” e
“Depois da estrada, começa uma grande avenida;
No fim da avenida existe uma chance, uma sorte, uma nova saída”
Dizia ela na canção Coisas da Vida.
Sim, porque a morte é apenas uma passagem, nunca será o fim da nossa existência!
Rita sabia muito bem disso e então, cantava:
“Se Deus quiser
Um dia eu viro semente
E quando a chuva molhar o jardim
Ah, eu fico contente
E na primavera vou brotar na terra...”
Essa noite Rita brota de novo e baila comigo, com você
E com todos nós nessa Estação Cidadania
Em letra e verso, rima e sons, risos e alegrias
Afinal, Rita Lee é rock, é pop e poesia
E lá da Via Láctea continuará espalhando amor por telepatia
Em meu coração, em seu coração
No chão, no mar, na lua, na melodia...
É Rita Lee, nossa querida Ritinha
Essa noite de todos os amores e amigos e cantores
De você nos lembramos mais
Um beijo de todos nós aqui debaixo
E para você aí em cima MUITA LUZ E MUITA PAZ!

Por Peilton Sena – membro da Academia Santista de Letras e da ALAPG – Academia de Letras e Artes de Praia Grande/SP